
Displasia da Anca – de que forma poderá afetar o desenvolvimento do seu bebé?
Se verifica alterações na anca do seu bebé nos primeiros meses de vida, o artigo é direccionado para si.
O artigo que se segue, irá abordar a Displasia da Anca no bebé, a sua definição e de que modo a mesma interfere com o organismo. A Osteopatia pode ajudar a identificar esta disfunção através da realização de testes específicos que poderão ajudar os pais a atuar rapidamente e evitar consequências durante o crescimento do bebé.
O que é a Displasia da Anca?
A Displasia da Anca é uma patologia na qual existe uma relação mecânica anormal entre a cabeça do fémur e o acetábulo, em que a cabeça do fémur não encaixa devidamente no acetábulo.
É uma patologia ortopédica detetada após o nascimento e é mais frequente em meninas do que em meninos. Esta patologia pode afetar uma ou ambas as ancas do bebé, mas é mais frequente ocorrer no membro esquerdo. Pode ser confirmado o seu diagnóstico através de testes específicos ou através de radiografia.
Existem vários níveis que podem ir de uma crepitação ligeira ou um ressalto na articulação até à total incapacidade de a utilizar.
Quais as causas da Displasia da Anca?
Apesar de não existirem causas concretas que provoquem diretamente o aparecimento desta patologia, existem factores de risco que podem acentuar o seu aparecimento, tais como:
Causa hereditária (aumenta em 12x o risco de aparecimento);
Crianças do sexo feminino;
Estar em posição pélvica antes do parto, ou seja, com a cabeça virada para cima e não para baixo;
Causas hormonais (no momento do parto, a mãe liberta hormonas que possibilitam o relaxamento dos ligamentos, o que pode provocar um excesso de flexibilidade nas ancas dos recém-nascidos).
Quais os sinais da Displasia da Anca?
Existem sinais que o Pediatra observa para descartar a existência desta patologia, tais como:
A existência de vincos na região inguinal, o que pode ser indicativo de um desnível a nível da articulação coxo-femural;
Dificuldade a abrir as pernas;